Muitas vezes, lidar com as dificuldades da dislexia pode ser desafiador. A falta de clareza visual e a dificuldade em ler e escrever podem ser frustrantes para os disléxicos. No entanto, entender as dificuldades específicas que os disléxicos enfrentam é o primeiro passo para criar adaptações eficazes. Neste blog, discutiremos as letras que os disléxicos mais trocam e como lidar com essas dificuldades.
Letras que Disléxicos mais trocam na Complexidade da Língua Portuguesa
A língua portuguesa não é muito justa para os disléxicos. Palavras como “cesso” são um exemplo claro disso. Embora tenha três fonemas de “s”, é escrita de três formas diferentes: “su”, “c” e “s”. Da mesma forma, a palavra “exemplo” tem som de “z”, mas é escrita com “x”. Essas inconsistências tornam a alfabetização mais desafiadora para os disléxicos.
Uma abordagem comum na alfabetização de disléxicos é o método fônico, que enfatiza a associação entre sons e letras. Esse método pode facilitar a leitura fluente, mas não é perfeito. A língua portuguesa não é fonética, o que significa que existem palavras cujo som é pronunciado de uma maneira, mas sua forma gráfica é diferente. Por exemplo, a palavra “casa” tem som de “s”, mas é escrita com “s”.
Quais Letras que Disléxicos mais trocam
As letras que disléxicos mais trocam são aquelas que têm uma fonética parecida, mas um desenho gráfico totalmente diferente. Um exemplo disso é o uso dos “porquês”. Falamos “por que você fez isso”, mas ao escrever, separamos as palavras: “por que você fez isso”. Essa inconsistência pode ser confusa para os disléxicos.
Outro exemplo é o uso do “s” e do “z”. A fonética do “s” pode ser escrita de diversas formas diferentes, como “s”, “cedilha” ou com dois “s”. Essas variações podem dificultar a escrita correta para os disléxicos.
Lidando com as Dificuldades
Existem algumas maneiras de lidar com as dificuldades ortográficas dos disléxicos. Primeiramente, é importante que os disléxicos não sejam penalizados por erros ortográficos. É injusto tirar pontos de um disléxico por causa de erros nesse aspecto.
Além disso, a intervenção terapêutica é fundamental. Os disléxicos precisam de treinamento constante para diminuir a incidência de erros ortográficos. Mentorias individuais, como a oferecida pelo Dislex Club, podem ajudar os disléxicos a lidarem melhor com os desafios da dislexia. Nessas mentorias, são abordadas técnicas de estudo, leitura, escrita e rotina para ajudar os disléxicos a alcançarem melhores resultados.
A leitura também é uma ferramenta importante para os disléxicos. Mesmo que os livros possam ser desafiadores, é essencial não evitar a leitura. Quanto mais contato o disléxico tiver com as palavras, mais habilidoso ele se tornará. É importante ler no próprio ritmo e reler quando necessário.
Conclusão
Lidar com as dificuldades da dislexia pode ser desafiador, mas não é impossível. Conhecendo as letras que os disléxicos mais trocam, podemos criar estratégias de intervenção terapêutica e treinamento para ajudá-los a superar essas dificuldades. É importante lembrar que os resultados não são imediatos, mas com paciência, treinamento e estímulo, os disléxicos podem alcançar um bom desempenho na leitura e na escrita. Por isso, nunca desista!
Grande abraço,
Pippo
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