Como Escolher uma Boa Escola de Reforço

Como Escolher uma Boa Escola de Reforço

O aluno disléxico com ou sem TDAH, tem dificuldades em concentrar-se, daí uma boa medida é procurar uma boa escola de reforço ou um tutor para seu filho.

Esta tutoria deve ser exercida pelo pai ou pela mãe, aquele que tiver mais disponibilidade de horário.

O tutor (pai ou mãe) deve

  1. Acompanhar a agenda da criança/adolescente diariamente.
  2. Acompanhar as tarefas de casa e não faze-las pelo aluno.
  3. Orientar os estudos diários, principalmente no período de provas.
  4. Organizar as disciplinas da seguinte forma:
    • Uma pasta com elástico e um caderno para cada disciplina. Um fichário com todas as matérias é contraproducente. O aluno pode perder-se na organização das folhas ou ainda perdê-las com mais facilidade.
    • Participar de todas as reuniões de pais e mestres da escola para saber a evolução do seu filho na escola e saber se os professores foram informados sobre a situação do seu filho.

Se você, pai ou mãe não puder fazer este acompanhamento ou se mesmo fazendo o acompanhamento você não puder acompanhar e/ou estudar o conteúdo programático das disciplinas escolares, procure uma boa escola de reforço para seu filho.

A boa escola de reforço deve

  1. Para o ensino Fundamental I (1º. ao 4º. ano): os professores deverão ter a formação em Pedagogia ou Psicopedagogia pois é uma fase importantíssima da criança pois aí ela será alfabetizada. O professor alfabetizador deverá ter conhecimento e experiência na alfabetização por fonemas. Esta é a forma que mais facilita o aprendizado do disléxico, já que a alfabetização por repetição nem sempre traz o resultado desejado. Nesta fase o disléxico sofre mais preconceito por não conseguir acompanhar os colegas.
  2. Para o ensino Fundamental II (5º. ao 9º. ano) e  Ensino Médio: os professores deverão ter a formação e experiência nas disciplinas ministradas.

A aula de reforço deve ser individual. Aulas de reforço em grupo podem ter um custo menor mas para o aluno disléxico não funcionam.

Neste quesito, como professora e mãe de aluno disléxico, indico o Núcleo Estudantil, escola de reforço que meu filho, o Pippo,  frequentou do 5º. ano do Fundamental II até o 3º. ano do Ensino Médio. O Prof. Mário e a Prof. Rosely têm ampla experiência com alunos com este tipo de dificuldade (Dislexia e TDHA).

Para conhecer o Núcleo Estudantil, uma das melhores escolas de reforço da Zona Norte de São Paulo, CLIQUE AQUI.

As salas de aula permitem que o aluno tenha atendimento individualizado e personalizado e as aulas possuem a duração de 60 minutos. A atenção é toda voltada para o aluno.

O aluno é instigado a desenvolver seu raciocínio lógico/dedutivo e a fazer questionamentos sobre os temas abordados nas redações (Língua Portuguesa), História e Geografia.

Provocar o aluno para desenvolver seu senso crítico, é a melhor forma de desenvolver atitudes criativas no disléxico.

2 Comentários


  1. Olá, Maria Virgínia! Muuuito bom seu artigo! Tenho uma sala de atendimento em São José dos Campos e é muito interessante a influência de pais que participam de forma POSITIVA na vida escolar das crianças e adolescentes, disléxicos ou não. Por outro lado, também temos que lidar com aqueles pais que não têm paciência e que acham que mesmo o filho sendo disléxico, poderia “render” mais… Não raros são os que usam a expressão “má vontade” na frente das crianças… Esses, infelizmente, DIFICULTAM muito nosso trabalho! Para cada passo rumo a auto estima elevada que damos, entre uma aula e outra tais alunos retornam “pra baixo”… Bem, mas isso todos já sabem. Então por que estou escrevendo isso? Porque se houver algum pai muito ansioso lendo meu comentário, peço que repense o quanto suas atitudes podem ATRAPALHAR! Escolha uma boa escola de reforço, como foi dito no artigo, informe-se, tome referências sobre a formação dos professores e, PRINCIPALMENTE, avalie o nível de satisfação de seu filho. Crianças e adolescentes bem acolhidos e direcionados com boas práticas didáticas e pedagógicas apresentam melhores resultados e carinhas felizes! Um abraço e obrigada pelo artigo mostrando a importância desse apoio aos disléxicos!

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