3 Mitos sobre Dislexia que Você Não Pode Acreditar

3 Mitos sobre Dislexia que Você Não Pode Acreditar

Desmistificando a Dislexia: Fatos que Você Precisa Saber, um dos maiores equívocos sobre a dislexia é que seus sinais só aparecem durante a fase escolar. Na verdade, sinais de dislexia podem ser notados antes mesmo da pré-escola.

Mito 1: Os Sinais de Dislexia Só São Percebidos na Época da Escola

Segundo a Dra. Sally Shaywitz, autora do livro “Entendendo a Dislexia”, alguns sinais podem ser observados em crianças pequenas, como:

  • Dificuldades para aprender rimas ou cantigas.
  • Problemas em nomear objetos comuns do cotidiano.
  • Dificuldade em narrar ou contar a sequência exata de fatos que aconteceram.
  • Problemas em executar uma ação logo após receber uma informação.
  • Dificuldade em seguir instruções dadas recentemente.

Por exemplo, uma criança disléxica pode frequentemente esquecer o que lhe foi pedido para fazer poucos minutos depois. Também pode usar termos genéricos como “aquele treco” em vez de nomear o objeto específico, e ter dificuldade em lembrar os nomes dos amigos da escola.

Desmistificando a Dislexia: Fatos que Você Precisa Saber, então esses sinais não significam um diagnóstico de dislexia, mas são indicadores para que pais e educadores busquem uma equipe multidisciplinar para avaliação. Diagnósticos formais só podem ser feitos após o período de alfabetização, pois dificuldades semelhantes podem ser observadas em crianças não disléxicas durante essa fase.

Mito 2: Pessoas com Dislexia Não São Inteligentes

Outro mito prejudicial é a ideia de que a dislexia está relacionada à falta de inteligência. Isso é totalmente falso. Disléxicos podem ser tão inteligentes quanto qualquer outra pessoa.

Para obter um diagnóstico de dislexia, é necessário que a pessoa tenha um coeficiente de inteligência igual ou acima da média. Portanto, se você é disléxico, saiba que você é inteligente.

Um exemplo inspirador é a Dra. Carol Greider, uma médica disléxica que sofreu muito durante seus anos escolares. Em 2009, ela ganhou o Prêmio Nobel de Medicina, mostrando que a dislexia não impede o sucesso acadêmico e profissional.

Dislexia não tem nada a ver com deficiência intelectual. É uma condição que afeta a maneira como o cérebro processa a linguagem escrita, mas não a inteligência.

Mito 3: Dislexia é Curável

O terceiro mito é a crença de que a dislexia pode ser curada. Isso é incorreto. A dislexia não é uma doença, mas uma condição permanente. Uma vez disléxico, sempre disléxico.

No entanto, o grau de dislexia pode mudar ao longo do tempo com intervenções adequadas. Uma dislexia severa pode se tornar leve, e vice-versa, dependendo das estratégias e suportes utilizados.

Pessoalmente, a dislexia impacta pouco minha vida hoje em dia. Ainda cometo erros ortográficos e tenho dificuldade para ler rapidamente, mas sempre estou com um livro na mão e estudando. Aprendi a minimizar o impacto da dislexia na minha vida.

Se você quer saber como fazer a dislexia atrapalhar menos, recomendo participar da comunidade DislexClub. Lá, você encontrará técnicas de memorização, leitura, escrita e muito mais, tudo voltado para disléxicos.

A dislexia é uma condição permanente com um componente genético. Se você é disléxico, é provável que seus filhos também sejam. No entanto, ao melhorar suas próprias habilidades, você estará melhor preparado para ajudar seus filhos.

Conclusão

Esses três mitos sobre a dislexia precisam ser desmistificados para que possamos oferecer o apoio adequado aos disléxicos. A dislexia pode ser identificada cedo, não está relacionada à falta de inteligência e não é algo que possa ser curado, mas gerenciado.

Se você encontrou este conteúdo útil, deixe um comentário. Lembre-se, grandes disléxicos nunca desistem!

Abraços,

Pipo, fundador do DislexClub


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