Não Existe Medicamento para Dislexia

Não Existe Medicamento para Dislexia

Aqui vamos falar sobre um assunto muito importante e que gera muitas dúvidas: a existência de Medicamento para Dislexia. É comum que as pessoas acreditem que exista algum remédio capaz de curar ou amenizar os sintomas da dislexia, mas essa ideia na verdade é um equívoco. Neste artigo, vamos explicar por que não existe um medicamento específico para o tratamento da dislexia e como essa condição se difere do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

Dislexia x TDAH

Antes de entender por que não existem medicamentos para tratar a dislexia, é importante diferenciá-la do TDAH. O TDAH é um transtorno que afeta a produção dos neurotransmissores dopamina e noradrenalina, que são responsáveis pelo controle da atenção, do autocontrole e do foco seletivo. As pessoas com TDAH costumam apresentar sinais como falta de atenção, hiperatividade e impulsividade. Já a dislexia é uma condição neurológica em que o cérebro funciona de forma diferente na leitura, na escrita e no processamento da informação. Pessoas com dislexia têm dificuldades na leitura, escrita, coordenação motora e memorização de curto prazo. Isso ocorre porque o lado esquerdo do cérebro, responsável por essas atividades, é menos ativado em disléxicos. Porém, diferentemente do TDAH, a dislexia não está relacionada à produção de neurotransmissores.

Ação dos Medicamentos no TDAH

No caso do TDAH, existem medicamentos como a Ritalina, o Concerta e o Venvanse, que contêm a substância metilfenidato. Esses medicamentos agem estimulando a produção normal de dopamina e noradrenalina, o que ajuda as pessoas com TDAH a terem mais controle sobre sua atenção, hiperatividade e impulsividade. Com o uso desses medicamentos, a pessoa consegue se acalmar, se concentrar melhor e lidar de forma mais eficaz com os desafios do dia a dia.

Por que não existem Medicamento para Dislexia?

Agora que entendemos a diferença entre dislexia e TDAH, vamos abordar a questão central deste artigo: por que não existem medicamentos para tratar a dislexia? A resposta está no fato de que a dislexia não é uma questão relacionada aos neurotransmissores, como ocorre no TDAH. Na dislexia, o problema está na forma como o cérebro processa a informação. Em disléxicos, o lado direito do cérebro precisa trabalhar mais para compensar a falta de atividade no lado esquerdo. Essa sobrecarga de atividades pode causar dificuldades na leitura, escrita e coordenação motora. O uso de medicamentos não é capaz de ativar o lado esquerdo do cérebro, pois a dislexia não é uma questão de neurotransmissores. Portanto, não há remédios que possam fazer com que uma área pouco ativada volte a ser ativada.

A inteligência dos disléxicos

Agora que entendemos que a dislexia não está relacionada à falta de inteligência, é importante ressaltar que as pessoas com dislexia aprendem de maneira diferente. Muitas vezes, elas têm uma capacidade surpreendente de fazer conexões e ter insights criativos. É comum ouvir relatos de pais que se surpreendem com a inteligência e a maneira única de pensar de seus filhos disléxicos. Portanto, é fundamental compreender que a dislexia não é uma questão de inteligência, mas sim uma forma diferente de processar a informação. Os disléxicos precisam de estratégias e metodologias adaptadas para que possam aprender de maneira eficiente e superar os desafios que a dislexia pode apresentar.

Como lidar com a dislexia

Se você é uma pessoa com dislexia, pai ou mãe de uma criança disléxica, ou até mesmo um professor que deseja auxiliar seus alunos com dislexia, é importante buscar o conhecimento necessário para lidar com os desafios dessa condição. Existem recursos e estratégias que podem ajudar a minimizar os impactos da dislexia no dia a dia. Uma opção é buscar orientação por meio de programas de mentoria individual, como o que eu ofereço no Dislex Club. Através da mentoria, é possível aprender a organizar a rotina de estudos, desenvolver metodologias de interpretação de texto, aprimorar a escrita e lidar com os desafios específicos da dislexia. Além disso, é importante conhecer seus direitos e saber como argumentar com a escola para garantir o suporte adequado ao aluno disléxico.

Conclusão sobre Medicamento para Dislexia

Em resumo, é fundamental compreender que não existem medicamentos para tratar a dislexia, pois essa condição não está relacionada à falta de neurotransmissores. A dislexia é uma forma diferente de processar a informação, que requer estratégias específicas para ser superada. Pessoas com dislexia não são menos inteligentes, elas simplesmente aprendem de maneira diferente. Se você possui dislexia ou convive com alguém que tem, lembre-se de que a dislexia não define sua capacidade de aprender ou de ter sucesso. Com o apoio adequado e o conhecimento correto, é possível superar os desafios e alcançar grandes conquistas. Não desista e lembre-se: grandes disléxicos nunca desistem!


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